O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) divulgou os resultados de sua pesquisa mensal sobre o preço da cesta básica na capital. Em junho, o valor médio registrado foi de R$ 426,56, representando uma leve redução de R$ 2,49 em relação ao mês anterior. Este é o segundo mês consecutivo de queda nos preços desde o início do ano.
A pesquisa, realizada pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, monitora os preços de quarenta itens que compõem a cesta básica em 26 estabelecimentos comerciais da cidade. Entre os locais pesquisados estão oito hipermercados, sete atacarejos e 11 supermercados de bairro, abrangendo todas as zonas de Natal. Os itens são classificados em quatro categorias: mercearia, açougue, higiene/limpeza e hortifrúti.
Na categoria de mercearia, alguns produtos apresentaram aumento em relação ao mês anterior:
- Arroz agulhinha tipo 2 (kg): aumento de 3,26%
- Açúcar cristal (kg): aumento de 2,11%
- Pacote de café de 250 g: variação de até R$ 7,69
No setor de açougue, os produtos com preços elevados incluem:
- Carne de primeira alcatra (kg): aumento de 2,88%
- Carne de sol (kg): aumento de 1,45%
- Frango congelado inteiro (kg): aumento de 0,11%
- Filé de merluza (kg): aumento de 5,01%
Já nas categorias de higiene/limpeza e hortifrúti, foram observadas reduções de 2,87% e 7,76%, respectivamente. Apesar das reduções, alguns produtos de hortifrúti registraram aumento:
- Batata-inglesa (kg): aumento de R$ 2,18, alcançando R$ 10,61
- Batata-doce (kg): aumento de R$ 0,42, chegando a R$ 5,79
Durante o primeiro semestre de 2024, o preço médio da cesta básica foi de R$ 426,99, atingindo seu pico em abril com R$ 433,64. Em junho, o preço médio variou ao longo das quatro semanas:
- Início do mês: R$ 433,65
- Segunda semana: R$ 429,50
- Terceira semana: R$ 421,86
- Quarta semana: R$ 421,22
Segundo o Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, a maior oferta de itens hortifrúti em maio e junho contribuiu para a redução dos preços desses produtos. Em contrapartida, produtos como arroz, açúcar, café e carne registraram aumentos devido a condições climáticas adversas e ao alto valor do dólar, que impactam os custos de transporte de alimentos e, consequentemente, os preços ao consumidor final.