Os quiosqueiros da praia da Redinha, no litoral norte de Natal, participaram ontem (18) de uma audiência com a prefeitura e a Justiça Federal (JFRN) para falar sobre o trabalho na orla enquanto as obras do Complexo Turístico da Redinha não são finalizadas.
Ficou decidido que 10 dos ex-permissionários poderão atuar provisoriamente na orla da praia durante os próximos seis meses, de outubro a março de 2024. A juíza federal não participou da audiência, mas as partes acreditam que o acordo será homologado por ela.
O acordo firmado nesta segunda-feira estabelece algumas restrições aos comerciantes, como a proibição de manusear alimentos para a preparação de pratos ou drinks, devido à falta de estrutura no local. Além disso, será permitido um limite de cinco conjuntos de mesa, cadeiras e guarda-sóis, bem como um ponto de apoio e regras de higiene para garantir a qualidade dos alimentos vendidos.
Complexo Turístico da Redinha: insegurança econômica rodeia os trabalhadores locais
Ao todo, 20 permissionários atuavam na praia da Redinha antes das obras de restauração do lugar. Contudo, foram obrigados a deixar de trabalhar por causa disso. Com isso, a JFRN decidiu indenizar os trabalhadores. Metade deles optou por receber uma indenização de R$ 50 mil e não voltar a trabalhar, os outros 10 escolheram receber R$ 25 mil e tentar retornar ao posto de trabalho.
Quiosqueiros da Redinha dizem que protestos de ambulantes atrapalham negociações
Entretanto, os ambulantes e ex-funcionários dos quiosques não foram indenizados, o que resultou em alguns protestos, que foram dispersados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb).