Uma pesquisa inédita divulgada nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o Rio Grande do Norte contava, no fim do ano passado, com cerca de 12 mil trabalhadores que atuavam por meio de aplicativos de serviço, entre motoristas, entregadores de comida e outros profissionais.
Segundo o levantamento do IBGE, esse contingente correspondia a 1,1% da população ocupada no setor privado do estado. O percentual registrado para o Brasil foi de 1,7% e para a grande região do Nordeste foi de 1,4%.
O rendimento médio real recebido pelos trabalhadores plataformizados foi de R$ 2.645, a nível nacional; R$ 1.890, a nível regional; e R$ 2.254, a nível estadual. Uma estimativa 5,4% superior à do rendimento médio dos não plataformizados para a média do Brasil (R$ 2.510), 23,5% acima da média para região Nordeste (R$ 1.530) e de 31,1% mais para o estado potiguar (R$ 1.719).
Apesar dos rendimentos maiores, a jornada de trabalho dos trabalhadores potiguares plataformizados era em média, 46,5 horas por semana no trabalho principal, sendo essa jornada 9 horas mais extensa que a dos demais ocupados do estado (37,5 horas). No Brasil, a média de horas habitualmente trabalhadas por semana entre os plataformizados é maior que a dos não plataformizados, com essa diferença variando de 6,5 horas.