A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) conquistaram, respectivamente, a 28ª e a 196ª colocação no ranking brasileiro do AdScientific 2024, que avalia o nível de influência de professores e universidades no mundo acadêmico.
Isto significa que as universidades estão entre as instituições que têm os pesquisadores mais citados em produções e pesquisas acadêmicas do país e do mundo. No caso da UFRN, o destaque ficou para o pesquisador Richardson Leão, do Instituto Cérebro. Já na Uern, a professora Marcia Regina Farias da Silva conquistou o primeiro lugar, com produções sobre educação e gestão ambiental.
“Conciliar as atividades acadêmicas com os cuidados domésticos e com a maternidade é bastante desafiador. É preciso ter organização para realizar tarefas distintas e ainda cuidar de si mesma. As mulheres ainda enfrentam dificuldades para avançar na carreira científica, pois há a sobrecarga de trabalho, e, em geral, situações que evidenciam as desigualdades de gênero no contexto da ciência no Brasil, as tarefas diárias da maternidade e muitas vezes as dificuldades relacionadas à mobilidade, fazer pesquisa de campo, participar de eventos técnico-científicos e outras atividades que necessitam que a mulher se ausente são desafiadoras quando se é mãe”, diz a pesquisadora, relatando a dificuldade de conciliar a vida acadêmica com a vida pessoal.
A UFRN ainda conquistou a quinta posição entre as universidades do nordeste, demonstrando o seu enorme nível de influência e reafirmando a sua posição como maior instituição de ensino do Rio Grande do Norte.