O Carnaval de 2024 tem tudo para impulsionar a economia brasileira, de acordo com estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os festejos carnavalescos projetam atingir R$ 9 bilhões em volume financeiro, indicando um aumento de 10% em relação ao ano anterior e marcando o quarto ano consecutivo de recuperação pós-pandemia.
A pesquisa “Tendências de Turismo” do Ministério do Turismo (MTur) revela que aproximadamente um em cada três brasileiros planeja uma viagem de lazer durante a alta temporada, contribuindo para o aumento dos gastos, especialmente durante o Carnaval. “As festas de Carnaval geram uma circulação grande de turistas, seja para aqueles que vão buscar descanso ou para quem vai cair na folia. Com isso, toda a cadeia produtiva do setor se beneficia, impactando diretamente na economia”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
O levantamento da CNC aponta um crescimento consistente em todos os estados, com São Paulo liderando o faturamento no mês do Carnaval, atingindo R$ 16,3 bilhões, seguido por Rio de Janeiro (R$ 5,3 bilhões), Minas Gerais (R$ 5,2 bilhões) e Bahia (R$ 2,7 bilhões).
O contexto econômico mais favorável no país tem levado os brasileiros a optarem por viagens, com expectativas de aumento nos gastos durante o Carnaval, impulsionando setores como comércio e serviços. A mesma tendência é observada para turistas estrangeiros que escolheram o Brasil como destino.
Carnaval 2024: projeções apontam movimentação acima de R$ 500 milhões no comércio potiguar
O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, prevê que o crescimento observado de 2022 para 2023 se mantenha em 2024. A projeção indica um aumento de 19,4% nos gastos dos turistas estrangeiros no Brasil durante o Carnaval, totalizando cerca de US$ 971 bilhões.
Além do impacto econômico positivo, o crescimento do Carnaval também promove a criação de empregos temporários. A CNC estima a abertura de 66.699 empregos temporários em 2024 no setor de serviços, incluindo atividades turísticas, com uma taxa de efetivação de 3,1%.