Comércio varejista do RN cresce 6,4% em novembro e supera média nacional - O POTI

Comércio varejista do RN cresce 6,4% em novembro e supera média nacional

No Nordeste, o Rio Grande do Norte obteve o quinto melhor resultado em novembro, ficando à frente de estados como Bahia (5,8%) e Pernambuco (5,1%). Foto: Agência Brasil.

O comércio varejista do Rio Grande do Norte registrou um aumento de 6,4% em novembro de 2024 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE ontem (9). O estado mantém um ciclo de crescimento que já dura 12 meses consecutivos, apresentando desempenho superior à média nacional, que foi de 4,7%.

No Nordeste, o Rio Grande do Norte obteve o quinto melhor resultado em novembro, ficando à frente de estados como Bahia (5,8%) e Pernambuco (5,1%). No acumulado do ano até novembro, o comércio varejista potiguar registrou aumento de 5,9% em termos reais em comparação com o mesmo período de 2023, posicionando-se em oitavo lugar na região, ainda superando Pernambuco, que teve alta de 5,3%.

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o crescimento foi ainda mais expressivo. Em novembro, a alta foi de 7,2% em relação ao mesmo mês de 2023, bem acima da média nacional, de 2,1%, e representando o quarto melhor desempenho entre os estados do Nordeste. No acumulado do ano, o crescimento foi de 7,1%, superior à média brasileira de 4,4% e configurando o sexto melhor resultado da região.

Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, os números refletem a força do setor varejista na economia do estado. “Os resultados mostram a manutenção de um cenário positivo em relação a 2023, com o Rio Grande do Norte superando até mesmo grandes estados como Bahia e Pernambuco em algumas comparações”, afirmou.

Queiroz também destacou o papel do varejo ampliado como motor desse crescimento. “O setor varejista ampliado segue como motor desse movimento, com resultados consistentes mesmo em segmentos mais sensíveis às flutuações econômicas, como veículos e materiais de construção”, concluiu.

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