Nesta segunda-feira (9), o dólar alcançou um novo recorde de fechamento, cotado a R$ 6,08, em meio a um cenário de incertezas econômicas globais e expectativas quanto às decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. Esse aumento surge em um contexto de inflação persistentemente alta, segundo dados recentes que apontam novembro como um mês de temperaturas recordes em termos econômicos.
Um estudo do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) destaca que as flutuações cambiais impactam todos os estratos sociais no Brasil, não apenas os mais ricos. Segundo a pesquisa, os preços de muitos bens de consumo essenciais são diretamente afetados pela variação cambial, especialmente aqueles importados ou com componentes importados, fazendo com que as famílias de baixa e média renda sejam as mais prejudicadas pela inflação resultante.