Estrangeiros injetam quase R$ 4 bilhões na economia do país em janeiro, maior valor nos últimos dez anos para o mês - O POTI

Estrangeiros injetam quase R$ 4 bilhões na economia do país em janeiro, maior valor nos últimos dez anos para o mês

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Montante é 24,5% a mais do que em 2014, quando os visitantes internacionais deixaram US$ 643 milhões no Brasil. Foto: Reprodução.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e pelo Ministério do Turismo, os turistas estrangeiros que visitaram o país em janeiro deste ano deixaram uma receita de US$ 801 milhões, aproximadamente R$ 4 bilhões, um recorde na economia nacional para este período.

Esse valor é significativamente maior em relação aos anos anteriores, com um aumento de 13,9% em comparação com 2019, antes da pandemia, quando os visitantes estrangeiros contribuíram com US$ 703 milhões para a economia brasileira. Além disso, o montante é 24,5% superior ao registrado em 2014, que foi de US$ 643 milhões.

“Alcançamos um valor recorde e isso é fruto de um trabalho que temos construído com uma agenda de promoção do Brasil como um destino atrativo, sustentável e receptivo. Essa receita deixada pelos visitantes estrangeiros ajuda a movimentar a economia nacional, em uma cadeia que alcança desde o vendedor ambulante aos grandes empresários hoteleiros. Esse é o poder do turismo na geração de renda para o país”, comemorou o ministro Celso Sabino.

O ministro também expressou otimismo em relação ao futuro, prevendo um aumento contínuo no número de estrangeiros visitando o Brasil em 2024. Ele ressaltou a importância de eventos internacionais, como as reuniões do G20 e a próxima COP30, além do trabalho contínuo para melhorar a imagem do Brasil em âmbito global.

Além disso, o Ministério do Turismo está colaborando com a Embratur e outras entidades governamentais e empresas aéreas para ampliar a conectividade aérea entre o Brasil e o resto do mundo. Segundo a Embratur, o país já recuperou o número de viagens oferecidas por companhias aéreas, atingindo 64,8 mil operações tanto em 2019 quanto em 2023, retornando ao patamar pré-pandemia.