O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o principal indicador da inflação no Brasil, terminou o ano de 2024 com uma alta de 4,83%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e perseguida pelo Banco Central (BC), era de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5%, permitindo um limite máximo de 4,75%. Com isso, o índice superou o teto da meta em 0,08 ponto percentual e ficou 0,21 ponto percentual acima da taxa registrada em 2023, que foi de 4,62%.
Em dezembro, a inflação avançou 0,52%, acelerando em relação à taxa de 0,39% registrada em novembro.
Grupos que mais influenciaram o índice
Os principais responsáveis pela inflação de 2024 foram:
- Alimentação e Bebidas: alta acumulada de 7,69% em 12 meses, contribuindo com 1,63 pontos percentuais para o IPCA.
- Saúde e Cuidados Pessoais: aumento de 6,09%, impactando o índice em 0,81 ponto percentual.
- Transportes: variação de 3,30%, com um impacto de 0,69 ponto percentual.
Esses três grupos juntos representaram cerca de 65% do total da inflação no ano, segundo os dados do IBGE.