No fechamento do ano de 2023, o Brasil alcançou um marco na expansão de sua matriz elétrica, atingindo 10,3 gigawatt (GW). Essa conquista foi possível graças à entrada em operação comercial de 51 novas unidades geradoras nos últimos dias de dezembro, adicionando 1,9 GW à capacidade instalada do país. Este número não apenas supera o recorde anterior de 9,5 GW, estabelecido em 2016, mas também ultrapassa a meta inicialmente traçada para o período.
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“Esses números são resultados do trabalho do Governo Federal, do Ministério de Minas e Energia e da ANEEL para garantir o suprimento de energia elétrica no Brasil. Estamos empenhados em tornar o sistema elétrico brasileiro cada vez mais seguro, além de incentivar a produção através de fontes de energias limpas e renováveis”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
No ano passado, entraram em operação 291 novas usinas, distribuídas em 19 estados brasileiros nas cinco regiões do país. Entre elas, as usinas eólicas lideraram com 140 unidades, gerando 4.919,0 MW e contribuindo com 47,65% para a expansão da matriz. As usinas solares fotovoltaicas ocuparam o segundo lugar, com 104 unidades que produziram 4.070,9 MW. Além disso, 33 termelétricas, 11 pequenas hidrelétricas e 3 centrais geradoras hidrelétricas compuseram as adições ao sistema.
Destacando os estados com maior expansão, a Bahia liderou com 2.614,7 MW, seguida pelo Rio Grande do Norte, com 2.278,5 MW, e Minas Gerais, com 2.025,7 MW.