A greve dos trabalhadores da saúde de Parnamirim completa hoje (8) seu trigésimo dia de mobilização, e o clima de insatisfação continua. Desde o dia 9 de abril, os servidores estão paralisados em busca de diálogo e soluções para uma série de questões que afetam diretamente a categoria. Contudo, o prefeito Rosano Taveira tem deixado os trabalhadores à espera de uma resposta.
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde), que lidera o movimento, denuncia a ausência de compromisso do prefeito com a pauta dos servidores. Segundo o Sindicato, Taveira tem evitado qualquer tipo de diálogo, deixando os trabalhadores à deriva em meio a demandas importantes e urgentes.
Confira a publicação feita nas redes sociais:
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Para marcar esse “mêsversário” simbólico da falta de compromisso do prefeito, os servidores se reuniram hoje (8) em frente à prefeitura com um bolo e cantaram parabéns, destacando a falta de diálogo e a negligência da gestão com as demandas da categoria.
Negociação
Uma primeira devolutiva da gestão foi emitida pela Secretária de Saúde, Luciana Guimarães em conjunto com o Procurador Geral do Município, Fábio Pinheiro. No entanto, chegou aos servidores na última terça-feira (6), após a realização da assembleia da categoria, e sem atender todos os pontos acordados na última reunião com os servidores.
“A devolutiva chegou depois da nossa reunião e foi totalmente diferente do que conversamos pessoalmente na última semana. Agora, o advogado do Sindsaúde está analisando junto a Secretaria um novo documento”, relatou Breno Abbott, do conselho fiscal do Sindsaúde..
Reivindicações
A pauta de reivindicações dos servidores é extensa e inclui questões como segurança, condições dignas de trabalho, déficit de profissionais, sobrecarga de trabalho, progressões atrasadas desde 2019, repasse integral do Previne Brasil, gratificação por produtividade, falta de insumos e materiais, e convocação do cadastro de reserva.
Enquanto isso, a saúde de Parnamirim permanece nas ruas, em busca de justiça e reconhecimento. E para os servidores, a culpa pelo impasse é clara: “Taveira, a culpa é sua!”