O Ministério da Saúde iniciou a segunda fase da campanha nacional para controle da dengue, zika e chikungunya, com foco especial no Rio Grande do Norte, um dos estados com maior incidência de arboviroses. A nova etapa, que vai até 28 de dezembro, visa conscientizar a população sobre os sintomas das doenças, com o slogan: “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”.
O alerta é para que os potiguares procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao identificar sinais como febre, manchas vermelhas no corpo, dores de cabeça e atrás dos olhos. O período chuvoso, comum nesta época do ano, aumenta os riscos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças.
Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a atuação no estado é estratégica. “O diagnóstico precoce, a prevenção e a assistência médica são fundamentais, principalmente em locais onde a incidência dessas doenças é mais alta”, declarou.
No estado, a campanha reforça a eliminação de criadouros do mosquito, prática incentivada desde a primeira fase da mobilização, lançada em outubro, com o slogan: “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”. Além disso, o Ministério da Saúde promove ações de vigilância e orienta sobre a vacinação contra a dengue, disponível conforme o fornecimento das doses pelos fabricantes.
Plano Nacional contra Arboviroses
O combate às arboviroses no Rio Grande do Norte também faz parte do Plano de Ação 2024/2025, anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Nísia Trindade. Com um investimento de R$ 1,5 bilhão, a iniciativa visa reduzir os casos e óbitos provocados por dengue, zika, chikungunya e oropouche em todo o país.
Entre as ações previstas estão:
- Ampliação do diagnóstico precoce nas unidades de saúde;
- Intensificação de campanhas educativas para eliminação de criadouros;
- Expansão da assistência médica especializada no tratamento das arboviroses.
Até 27 de novembro de 2024, o Brasil registrou 6.578.123 casos prováveis de dengue, com crescimento expressivo em estados do Nordeste. Em relação à chikungunya, foram contabilizados 263.552 casos prováveis no país, um aumento em comparação ao mesmo período de 2023
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